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Injeção Eletrônica

É uma das grandes inovações tecnológicas do automóvel. Surgiu na década de 1980 e foi aperfeiçoada na de 1990. A injeção, mesmo antes de contar com gerenciamento eletrônico, veio para substituir o velho carburador e agregar mais eficiência ao motor, principalmente quanto às emissões gasosas pelo escapamento. Como ocorria com o carburador, a função deste equipamento é fazer a mistura de ar e combustível, só que nos modernos sistemas isso é feito de maneira extremamente precisa.

Embora pareça complicado à primeira vista, o sistema é simples. Quem determina quando, quanto e por quanto tempo as válvulas de injeção (injetores) abrem é um computador. Mas ele faz isso baseado em informações como o quanto o motorista apertou o pedal do acelerador, a rotação do motor, a pressão reinante no coletor de admissão e as temperaturas do ar e do líquido de arrefecimento. Essas informações são colhidas por sensores e transformadas em sinal elétrico, para chegarem ao computador.

A quantidade de combustível deixado entrar irá se juntar ao ar que o motor está admitindo, momento em que se forma a mistura ar-combustível.

A injeção eletrônica pode ser tanto em ponto central, chamada de injeção monoponto (EFI), quanto em tantos pontos quanto forem os cilindros, denominada multiponto (MPFI). Ainda, a injeção multiponto pode ser seqüencial (SFI), a maioria hoje por razões de emissões. Na injeção seqüencial as válvulas se abrem segundo a ordem de ignição do motor. Assim, toda injeção SFI é multiponto.

As válvulas de injeção dos sistemas MPFI ou SFI localizam-se nos ramos do coletor de admissão, logo antes dos dutos de admissão do cabeçote. Começam a se popularizar na Europa os sistemas de injeção direta na câmara de combustão (GDI), mas esses motores ainda não podem funcionar no Brasil devido ao elevado teor de enxofre da nossa gasolina, que afeta os injetores.

Não existe manutenção preventiva do sistema de injeção, o que é uma boa notícia para os proprietários. O único trabalho é mandar fazer limpeza das válvulas (bicos) de injeção se o funcionamento do motor se tornar irregular e com falhas, sem que a luz de aviso de irregularidade se acenda.

Para prolongar ao máximo a eficiência das válvulas de injeção o carro deve preferencialmente ser abastecido com gasolina aditivada, que assegura a limpeza dos componentes por pelo menos 150.000 km, podendo passar disso. Curiosamente, alguns manuais de carros nacionais, como o do Honda Fit, por erro de tradução recomendam usar gasolina comum não-aditivada, mas isso não deve ser levado em consideração: nos países avançados toda gasolina é aditivada há pelo menos 10 anos.

A gasolina aditivada tem o efeito benéfico de manter limpo todo o sistema de alimentação, começando da bomba de combustível, bem como cabeçote, válvulas de admissão e escapamento e câmara de combustão. Deve ser usada também em veículos flexíveis em combustível (os flex atuais).

Deve ser lembrado que embora custe pouco mais, a gasolina aditivada mais do que compensa no longo prazo, pois evita despesas com limpeza de válvulas de injeção.

Uma recomendação: só abasteça em postos de bandeira conhecida (como, por exemplo, Esso, Petrobrás, Shell, Texaco). De outras bandeiras, só por recomendação de alguém que tenha experiência com um determinado estabelecimento. E fuja de combustível muito barato, pois como ninguém gosta de perder dinheiro, preço baixo é caminho certo para pôr no seu carro gasolina adulterada.

Princípio de funcionamento
Quando se dá a partida no veículo, os pistões do motor sobem e descem. No movimento de descida, é produzida no coletor de admissão uma aspiração (vácuo), que aspira ar da atmosfera e passa pelo medidor de fluxo de ar e pela borboleta de aceleração, chegando até os cilindros do motor.
O medidor de fluxo de ar informa para a unidade de comando o volume de ar admitido. A unidade de comando, por sua vez, permite que as válvulas de injeção injetem a quantidade de combustível ideal para o volume de ar admitido, gerando a perfeita relação ar / combustível, que é chamada de mistura.
Quanto mais adequada a mistura, melhor o rendimento e a economia e menor a emissão de gases poluentes.

Sistema Mono Motronic
A principal característica do sistema Mono Motronic é a existência de uma única válvula para todos os cilindros do motor.
Esta válvula está montada no corpo da borboleta (peça parecida com um carburador). O corpo da borboleta integra outros componentes que no sistema Motronic encontram-se espelhados pelo motor, como o atuador de marcha lenta e o potenciômetro da borboleta, entre outros.
No Mono Motronic, o sistema de ignição também é controlado pela mesma unidade de comando.
As características dos sistemas Motronic e Mono Motronic são semelhantes, diferenciando-se na quantidade de válvulas de injeção de combustível.

Sistema Motronic
O sistema Motronic também é um sistema multiponto. Diferencia-se do LE-Jetronic por possuir, além do sistema de injeção, o sistema de ignição também incorporado na unidade de comando.
Possui a sonda lambda agregada ao sistema de injeção, instalada no cano de escape.
O sistema Motronic é digital. Possui memória de adaptação e lâmpada de anomalia. Em alguns veículos, por não possuírem distribuidor, o controle do momento de ignição (faísca) é comandado pelo sensor de rotação, instalado no volante do motor.
Também no sistema Motronic, a válvula de ventilação do tanque (conhecida como válvula do canister) permite o reaproveitamento dos vapores de combustível, que são altamente tóxicos, contribuindo assim para a redução da poluição, que é a principal vantagem da injeção eletrônica.

Sistema LE-Jetronic
O sistema LE-Jetronic é comandado eletronicamente e efetua a injeção de combustível no coletor de admissão.
A função da injeção é fornecer a quantidade de combustível exatamente dosada, necessária aos diversos regimes de funcionamento do motor. A unidade de comando LE-Jetronic recebe vários sinais de entrada, provenientes dos diversos sensores que enviam informações precisas das condições instantâneas do funcionamento do motor.
A unidade de comando, então, processa essas informações recebidas e calcula o tempo adequado de injeção do combustível através de um sinal elétrico, o qual também é conhecido como tempo de injeção.
No sistema LE-Jetronic, as válvulas de injeção pulverizam o combustível simultaneamente, ou seja, todas são acionadas ao mesmo tempo. Neste sistema a unidade de comando da injeção controla somente o sistema de combustível.
Esse sistema é analógico e, por esta característica, não guarda na memória possíveis avarias que possam ocorrer. Não possui lâmpada de anomalia para o sistema de injeção.

Sistema ME-7

O sistema de injeção eletrônica ME-7 é um dos mais modernos, de última geração. Esse sistema incorpora tecnologia de software baseado em torque do motor. Simplificando seu funcionamento, ele busca a melhor curva de torque do motor com a maior economia possível. Esse sistema possui também um acelerador eletrônico, dispensando o uso do cabo do acelerador. Esse dispositivo instalado no acelerador é um potenciômetro que gera um sinal elétrico, que aciona o corpo da borboleta do motor.
Vantagens:
O Sincronismo entre acelerador e borboleta é imensamente mais preciso, gerando maior conforto, melhor dirigibilidade e segurança para o motorista.
Esse sistema é utilizado na familia Palio 1.3 16V.


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